Em suma é providenciar a sucessão dos bens em vida; do ponto de vista afetivo, é uma generosa maneira de cuidar das pessoas queridas e tentar oferecer-lhes o acolhimento na dolorosa situação da perda.
O testamento é um documento no qual o “testador” ( pessoa que irá fazer o testamento) pode decidir livremente para quem deseja destinar até 50% do seu patrimônio quando existirem herdeiros ou, em sua totalidade no caso de não existirem herdeiros vivos em nenhuma linha de descendência.
Os bens do testador – nessa porcentagem – podem, por exemplo, ser destinados para fins de caridade ou até para um amigo.
A outra metade deverá por lei, ser dividida entre os herdeiros necessários , nesta ordem:
– marido ou esposa, companheiro ou companheira;
– descentes (filhos, netos, bisnetos) ;
– ascendentes (pais, avós, bisavós) ;
A proporção que cada herdeiro receberá depende de uma ordem preferencial por lei, pois nem todos podem ser contemplados.
* Fazer um testamento pode ser entendido como uma atenção amorosa, já que após a morte de um familiar podem ocorrer discórdias acirradas entre os herdeiros que, muitas vezes, avançam com as discussões judicialmente por conta da divisão dos bens do falecido.
* Através do testamento será detalhada a partilha dos bens específica para cada herdeiro em concordância com o desejo do testador.
O testamento serve também – além da divisão legitima dos bens – para registrar outras manifestações de vontade do falecido.
É fato comum que as pessoas desejem que, quando falecerem, seus bens sejam usados para trazer algum conforto para as pessoas queridas.
Para garantir que isso aconteça, é importante saber como fazer um testamento, pois esse documento definirá a sucessão do patrimônio conforme o desejo do autor.
Embora o testamento seja feito em cartório – cujo tabelião conhece a lei do quê, o quanto e como pode ser partilhado – o acompanhamento de um advogado para redação do documento de forma a prevenir que o mesmo deixe brechas jurídicas em eventual contestação jurídica pelos herdeiros.
Não é um assunto confortável para a família mas, precisa ser encarado com naturalidade, porque essa ação preventiva evita problemas e mais sofrimento em um momento de fragilidade.
Sem um testamento, tudo que o falecido deixar – após abertura de um inventário – será distribuído por critérios legais, nesse caso o processo pode ser longo e ocorrer disputa entre os herdeiros.
Consultar um advogado especializado para acompanhar e assinar o testamento representa tranquilidade e segurança.
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