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Guarda Compartilhada: tudo o que você precisa saber

Quando ocorre a separação ou divórcio de um casal com filhos, uma das maiores preocupações é definir como será a guarda das crianças.

Nesse momento, a guarda compartilhada se apresenta como a modalidade mais justa e equilibrada, pois garante que ambos os pais participem ativamente da criação e do desenvolvimento dos filhos.

O que é a guarda compartilhada?

A guarda compartilhada é o regime no qual pai e mãe dividem de forma equilibrada as responsabilidades e decisões sobre a vida dos filhos.

Isso não significa que a criança precise morar metade do tempo com cada um, mas sim que ambos os pais têm direitos e deveres iguais nas questões importantes, como educação, saúde, lazer e bem-estar.

No Brasil, a guarda compartilhada é a regra prevista em lei, sendo aplicada sempre que possível, desde que não haja situações que prejudiquem a criança, como casos de violência ou abandono.

Como funciona na prática?

Na guarda compartilhada, o filho pode ter um lar de referência (onde reside a maior parte do tempo), mas as decisões importantes devem ser tomadas em conjunto pelos pais.

Isso ajuda a evitar que apenas um dos lados concentre o poder de decisão e favorece o equilíbrio no exercício da parentalidade.

Alguns pontos práticos incluem:

  • Definição de residência principal da criança.

  • Tempo de convivência equilibrado com cada um dos pais.

  • Compartilhamento de responsabilidades nas decisões médicas, escolares e de rotina.

  • Planejamento de férias e datas comemorativas de forma justa para ambos.

Preciso de um advogado para a guarda compartilhada?

Em muitos casos, sim. A presença de um advogado é essencial, porque:

  • Ele garante que os direitos da criança sejam respeitados.

  • Auxilia na elaboração de um acordo claro e justo entre as partes.

  • Representa o pai ou a mãe em caso de litígio (quando não há consenso).

  • Orienta sobre documentação, audiências e procedimentos legais.

Se houver um bom diálogo entre os pais, a guarda compartilhada pode ser estabelecida por meio de acordo judicial homologado, tornando o processo mais rápido e menos desgastante.

No entanto, quando não há consenso, será necessário entrar com uma ação, e o advogado será indispensável.

Conclusão

A guarda compartilhada busca sempre o melhor interesse da criança, promovendo equilíbrio e corresponsabilidade. Ter o apoio de um advogado especializado em Direito de Família pode evitar conflitos, garantir segurança jurídica e facilitar o cumprimento das decisões.

Se você está passando por esse momento, procure orientação profissional para encontrar a solução mais adequada para a sua família.

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