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Partilha de Bens no Divórcio: como funciona?

O fim de um casamento envolve não apenas decisões emocionais, mas também questões práticas — e uma das mais delicadas é a partilha de bens.

Entender como funciona esse processo é essencial para garantir seus direitos e evitar conflitos prolongados.

🧾 O que é a partilha de bens?

A partilha de bens ocorre quando os cônjuges decidem se separar e precisam dividir o patrimônio que foi construído durante o casamento.

Essa divisão pode ser feita de forma amigável (extrajudicial) ou por meio de um processo judicial, quando não há consenso entre as partes.

O que vai ser dividido — e como — depende diretamente do regime de bens adotado no casamento.

📚 Regimes de bens e suas consequências

Veja como a partilha funciona em cada tipo de regime:

1. Comunhão Parcial de Bens (o mais comum)

  • Tudo o que foi adquirido durante o casamento será dividido igualmente entre os dois, independentemente de quem pagou.

  • Bens adquiridos antes do casamento e heranças continuam sendo individuais.

2. Comunhão Universal de Bens

  • Todos os bens, anteriores e posteriores ao casamento, entram na partilha (exceto bens recebidos por doação com cláusula de incomunicabilidade).

3. Separação Total de Bens

  • Cada um mantém seus bens individuais. Não há partilha, a menos que haja comprovação de esforço comum.

4. Participação Final nos Aquestos

  • Um modelo híbrido, raro no Brasil. Durante o casamento, cada um administra seus bens separadamente, mas no divórcio há partilha do que foi adquirido de forma onerosa.

Bens de alto valor como imóveis, veículos e participações em empresas seguem o mesmo critério do regime de bens.

Avaliações profissionais costumam ser necessárias para definir valores justos na hora da divisão.

Também é possível, por acordo, que um dos cônjuges fique com um bem e o outro receba uma compensação financeira.

⚖️ Precisa passar por juiz?

Nem sempre. Se o casal estiver de acordo com a partilha e não houver filhos menores ou incapazes, é possível fazer a separação e a divisão dos bens diretamente em cartório, com auxílio de advogados. Isso reduz custos e tempo.

Já em casos com litígios ou filhos menores, o processo precisa ser judicial.

👩‍⚖️ A importância do advogado

A partilha de bens pode ter reflexos financeiros por muitos anos.

Por isso, é fundamental contar com um advogado especializado em Direito de Família, que oriente com clareza sobre seus direitos, negocie com equilíbrio e, se necessário, atue estrategicamente no processo.

📌 Conclusão

A partilha de bens no divórcio exige mais do que cálculos e documentos. Ela envolve decisões que podem impactar a vida de toda a família.

Com orientação adequada e diálogo, é possível encontrar soluções justas e seguras — respeitando o passado, mas olhando para o futuro.

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